Sofia Mussolin é filmmaker e artista-pesquisadora, formada em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/2017) com ênfase em roteiro e fotografia. Selecionada através do Programa Santander de Bolsas Luso-Brasileiras, realizou intercâmbio em Design e Multimédia na Universidade de Coimbra (UC/2015) em Portugal. Atua em várias frentes do audiovisual, sendo criação, roteiro, fotografia e edição as principais delas.
Em 2020 fez a edição, montagem e finalização de som e cor do curta “Ojó Ibí: O Xirê das Águas”, documentário selecionado no Festival da Royal Anthropological Institut (Londres, Inglaterra) na categoria Etnomusicologia. Com diálogo entre a pesquisa do mestrado e do doutorado em Artes Visuais no PPGAV/UFRJ e PPGCA/UFF, desenvolveu em 2021 a vídeo-obra comissionada pelo Itaú Cultural “Não se pode tocar, está em mim, está em nós” em co-autoria junto a Walmeri Ribeiro, Ana Emerich e Eloísa Brantes, exibido no Cena Agora, dentro do projeto Territórios Sensíveis apoiado pela Prince Claus Fund e Instituto Goethe. O filme foi exibido na Galeria Note - Lisboa, Festival Internacional Experimental de Guanajuato - MX e The New Geologic Epoch, EUA.
Participou do filme “A cidade que levou o nome do rio” de Alessandro Paiva pela Lei Aldir Blanc - Fundação Rio das Ostras de Cultura (2021/RJ) como co-roteirista e diretora, direção de foto e edição. Com Ana Clara Mattoso, participou como co-roteirista e co-direção do filme “Remanescentes” pela Lei Aldir Blanc - Secretaria Especial da Cultura Linhares (ES). Com Leon Navarro, ganhou o Prêmio Erika Ferreira de Criação e Desenvolvimento Niterói, com roteiro, produção, captação e edição de material de vídeo-aulas de música. Em 2022, fez o roteiro, direção, op. de câmera e montagem de vídeo educacional “Descobrindo as Águas do Guarani” desenvolvido para UGT - Ribeirão Preto.
Fez a direção de vídeo e montagem do curta “Hutukara: entre a pele e a casca”, selecionado para IX Bienal da EBA Kaleidoscópio, Paço Imperial, RJ (2023); Centro Cultural Feso Pro Arte, Teresópolis (2024); Performances Inglórias, XouRumi (2023); Corpos entre Encontros, TropiGalpão (2024). Operação de câmera para o curta “Folia de Reis no Morro do Formiga” no edital FOCA da Prefeitura do Rio de Janeiro em 2023.
Como projetos em andamento, a artista foi convidada do projeto “Tracing the Sugar” da artista Cecilia Lagerstrom em 2024 através do The Swedish Research Counci, realizando uma intervenção artística em Gotemburgo - Suécia e realizou o mini-curta "Emaranhados da plantação". Está desenvolvendo roteiro para gravação de um mini-doc das ações do Floresta de Marés, um braço do projeto Cosmotecnologia das Águas (2025/26) realizado pelo Goethe Institut América Latina e Humboldt Forum-Berlim.
Emaranhados da Plantação
Roteiro e direção Sofia Mussolin e Walmeri Ribeiro
Edição Sofia Mussolin - 2024
Entrevistas
Antônio Preto Rodrigues, João Evangelista Rodrigues de Oliveira, Maria Zilda Mendes da Silva, Reinaldo Tronto
Drone de David Barral Santos
Parte dessas histórias é inspirada no livro Um defeito de cor de Ana Maria Golçalves
Agradecimentos
Adriana de Bortoli Gentil, Antônio Preto Rodrigues, Alvaro José Mussolin, Benedita de Fátima da Silva, Cecilia Lagerström, Edu Rosa, João Evangelista Rodrigues de Oliveira, Julia Audrey de Paula, Leon Navarro, Maria das Graças Ferreira de Paula, Maria Zilda Mendes da Silva, Reinaldo Tronto
Apresentado no Congresso na Universidade de Estocolmo 2024.
O fundo da estrutura cospe um sambaqui
Grupo de pesquisa conjunta, selecionadas pela chamada aberta do grupo de estudos Humusidades, coordenado pela Dra. Profa. Zoy Anastassakis.
Exibição dos trabalhos no Espaço Alkantara. Cidade do evento: Lisboa, Portugal, 2023.
Programa: https://alkantara.pt/arquivo/festival2023/humusidades/
Roteiro, Edição de vídeo e criação: Sofia Mussolin
A vídeo-arte especula o território nomeado como Fundão no Rio de Janeiro a partir da observação de estagmites no prédio da reitoria da UFRJ. Entrelaçando as narrativas de ocupação desse local pelos sambaquis, e seu eventual sumiço, com o aterramento das ilhas para a construção do campus da universidade, o vídeo se coloca como um intermediário entre escalas, vozes, materialidades, realidade e ficção.
Folia de Reis no Morro da Formiga
Direção: Augusto Melo Brandão
Roteiro: Ana Clara Mattoso e Augusto Melo Brandão Produção Executiva: Nathália Fajardo
Direção de Fotografia: Ana Clara Mattoso e Sofia Mussolini Captação de Imagens: Ana Clara Mattoso e Sofia Mussolini Pesquisa: Augusto Melo Brandão
Pesquisa sonora e de Imagens: Ana Clara Mattoso e Augusto Melo Brandão
Montagem: Ana Clara Mattoso
Desenho de Som: Ana Clara Mattoso
Performers: Ana Tranchesi, Augusto Melo Brandão, Beatriz Galhardo, Lucas Brunno, Rastros de Dyógenes
Vozes: Augusto Melo Brandão, Beatriz Galhardo, Vitória Barros Silva
Esse projeto recebe o fomento da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Cultura, por meio do programa de Fomento à Cultura Carioca - FOCA, 2023.
Programa: 5 performers caminham pelas ruas de Vila Isabel trajando máscaras de bate-bolas, carregando uma caixa de som em um carrinho de mão. A caixa de som toca uma faixa sonora em loop, resultado da sobreposição dos sambas das Calçadas Musicais do bairro.
Hutukara: entre a pele e a casca
Pesquisa e Roteiro: Marcela Cavallini, Silvia Terra, Jo
Araujo, Julie Coelho, Clarice Rito
Direção, Produção de Cena e Preparação Corporal:
Marcela Cavallini
Direção, Fotografia, Montagem e Finalização de
Vídeo: Sofia Mussolin
Figurino e Trilha Sonora: Clarice Rito
Seleção IX Bienal da EBA Kaleidoscópio, Paço Imperial, RJ (2023); Centro Cultural Feso Pro Arte, Teresópolis (2024); Performances Inglórias, XouRumi (2023); Corpos entre Encontros, TropiGalpão (2024)
Corpos em incoporação das materialidades do mundo. Hutukara é uma narrativa fabulatória a partir da ideia de terra-mundo.
Vídeo educacional Descobrindo as Águas do Guarani
Realização: Associação Amigos do Memorial da Classe Operária UGT (AAMCO-UGT) Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo (CBH-Pardo) Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) Governo do Estado de São Paulo, 2022
Apoio: Café Despertar
Pesquisa: Anayra Giacomelli Lamas Alcantara, Gustavo Barros Alcantara, Monise Terra Cerezini
Roteiro, Direção e Edição: Sofia Mussolin
Produção e Câmera: Ana Clara Belém e Sofia Mussolin
Drone: David Barros Santos, Isaías dos Reis, Cícero Ferreira
O Projeto DESCOBRINDO AS ÁGUAS DO GUARANI - CONHECER PARA CONSERVAR é uma iniciativa de educação e comunicação com o objetivo de divulgar informações sobre o Aquífero Guarani e a Bacia Hidrográfica do Pardo, buscando sensibilizar a sociedade para a conservação das nossas águas.
A cidade que levou o nome do rio

Ficha Técnica
Pesquisa: Alessandro Paiva
Direção e Roteiro: Alessandro Paiva e Sofia Mussolin
Imagens: Alessandro Paiva, Sofia Mussolin e Pedro Terra
Montagem: Sofia Mussolin
Som: Pedro Terra
Trilha Sonora: Leon Navarro
Fomento pela Lei Aldir Blanc de Rio das Ostras/RJ, 2021.
Documentário sobre a cidade de Rio das Ostras - RJ, atravessada pela petropolítica e seus progressos que causaram o apagamento do que era seu agente principal: o rio.
Não se pode tocar, está em mim, está em nós
Co-criação: Walmeri Ribeiro, Ana Emerich, Sofia Mussolin, Eloisa Brantes
Performance: Walmeri Ribeiro
Direção de cena e dramaturgia: Eloisa Brantes
Imagens e pesquisa de campo: Walmeri Ribeiro
Direção de fotografia e câmera: Sofia Mussolin
Pesquisa, sons originais e composição sonora: Ana Emerich
Montagem e finalização: Sofia Mussolin
Realização: Territórios Sensíveis
Obra comissionada por Itaú Cultural, projeto Cena Agora, 2021
Festival Internacional Experimental Guanajuato 2023
Note Galeria, Lisboa, 2022
The New Geologic Epoch, Online exhibition and printed book, Santa Fé - EUA, 2023
A destruição causada pelo extrativismo mineral é fator irreversível. A poluição e a devastação geradas pela desenfreada exploração dos minérios em território brasileiro impactam solos, rios, lençóis freáticos e ar. Estão em nossos corpos, adoecidos pela contaminação e sufocados em um contexto sistêmico que nos rouba sensibilidades, saúde e nos lança à violências incorporadas ao cotidiano da vida. Não se pode tocar, está em mim, está em nós é uma criação realizada pelo projeto Territórios Sensíveis e traz como questão estético-política central os danos, impactos e sensações geradas pelas ruínas do extrativismo de carvão. Nesta proposta, nos lançamos ao campo da memória corporificada, na construção de dizeres e fabulações, juntamente a camadas históricas, geográficas e para além de nós mesmas.
Guanãbará: Braços de Mar
Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Sofia Mussolin e Walmeri Ribeiro
Imagens: Alessandro Paiva, Ruy Cesar, Sofia Mussolin e Walmeri Ribeiro
Montagem e finalização de som/cor: Sofia Mussolin
Lançamento no Laboratórios do Sensível - Intervenções artísticas no ecofeminismo do Goethe Institut/Jurubeba, 2021
Guanãbará em tupi-guarani significa Braços do Mar. Este vídeo-ensaio apresenta os modos de vida, pensamentos, conhecimentos, práticas de pesca e a esperança das pessoas que estão vivendo e sobrevivendo em meio às águas poluídas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil.
Ojó Ibí, O Xirê das águas
Festival da Royal Anthropological Institut na categoria Etnomusicologia, 2021
Ficha Técnica
Direção e Roteiro: Daniele Ferreira e João Carlos Couto
Fotografia: João Carlos Couto
Som direto: Daniele Ferreira
Montagem e finalização de som e cor: Sofia Mussolin
O ciclo ritual das Águas de Oxalá é uma das cerimônias mais importantes do candomblé no Brasil. Após dias de preparação, os filhos e filhas de santo se reúnem para cultuar e reviver os mitos do orixá em celebrações públicas, os xirês, que invocam a presença dos deuses. Cerimônias cotidianas do candomblé e relatos pessoais são entrelaçados com o ritmo dos tambores e da dança em cenas cerimoniais, apresentando uma visão íntima e um relato orgulhoso das tradições afro-brasileiras.
South América Soul

“O estado de partida gerado exatamente pelo que de mim anseia despedida, para perpetuar o que está sendo”(HILST, 2002, p.143,) o perpetuar daquilo que passa. O curta artístico narra as travessias pela América Latina. As sedimentações de um caminho andado, de uma deriva constante permitida pelo não conhecer, como quebrar fronteiras porque elas simplesmentente não existem.
Ficha técnica
Captação e Edição: Sofia Mussolin, 2017
Melhor Idade é o Caralho

Curta-documentário selecionado para Mostra Competitiva do 11º Festival Taguatinga de Cinema, Loco de Ouro, Semana do Audiovisual Livre e na Mostra + do FESTin em Lisboa, Portugal, 2014.
Ficha Técnica:
Direção e Montagem: Rawi Santos e Karen Pompeo
Direção de Fotografia: Sofia Mussolin
Som: Henrique Gentil
Documentário de curta-metragem selecionado para a Mostra Competitiva do 11º Festival de Cinema de Taguatinga, Loco de Ouro, Semana do Audiovisual Livre e na Mostra + do FESTin em Lisboa, Portugal